A ARTE DE FALAR EM PÚBLICO

24 de fevereiro de 2008

Segundo pesquisas um dos maiores medos do ser humano é o de falar em público. Muitas pessoas devido ao excesso de timidez e medo de falar em público, perdem varias oportunidades, tanto na vida pessoal quanto na profissional, sendo o ato de falar em público uma necessidade para qualquer pessoa nos dias atuais. Se observarmos grande parte das pessoas de sucesso, em sua maioria são bons comunicadores.

Para se ter uma idéia, basta somar o número de horas gasta mensalmente em entrevistas, palestras, rodadas de negociação e, mesmo, a participação em reuniões. Em todos os casos, o orador defende um ponto de vista, tentando convencer alguém e recebendo uma resposta imediata dos outros envolvidos.

Diante de tantas situações distintas, a maior parte das pessoas acaba se sentindo insegura e com muitas dúvidas sobre a maneira como se comportar nestes casos. Será que as pessoas estão entendendo o que eu estou falando? Como relaxar antes de um discurso evitando ficar nervoso? Qual a melhor maneira de apresentar e ilustrar minhas idéias?A arte de falar bem em público

Antes de começar a falar com seus ouvintes, é necessário que você saiba controlar o medo e a insegurança. Tais sentimentos são freqüentes e atacam quando você menos espera. Contudo, existem alguns meios de minimizá-los.

Vamos partir do princípio de que o medo é inevitável. O que nos resta a fazer é administrá-lo e até fazê-lo trabalhar a nosso favor. O medo pode ser uma vantagem, se considerarmos que ele fará com que você se prepare bem e esteja sempre atento às mais variadas circunstâncias.

Como primeiro passo, saiba que você não é a única pessoa que tem medo. Muitos oradores profissionais afirmam que jamais perderam completamente o nervosismo ao falar em público. Esteja certo de que uma das razões de você sentir medo é simplesmente o fato de não estar acostumado a falar em público.

É importante salientar que é uma missão quase impossível falar sobre um tema que você abomina, desconhece ou acha desinteressante. Esteja certo de que o tema o entusiasma. Se não for este o caso, procure abordá-lo sob um prisma estimulante, que coloque em movimento sua criatividade. Para tanto, mergulhe no tema e tente estabelecer os vínculos que ele tem com a sua própria vivência. Uma boa pesquisa é fundamental. Não poupe tempo ou esforços, obtenha o máximo de dados que conseguir reunir.

A organização da fala também é primordial. Uma vez ordenado os assuntos, cuide para que todas as partes se integrem ao todo e tenha especial atenção para que uma parte conduza a outra de maneira harmoniosa. Toda apresentação tem que ter introdução, desenvolvimento e conclusão, sendo que logo no inicio da fala, temos que transmitir uma imagem positiva, uma aparência adequada, uma atitude madura e equilibrada, pois, a introdução é o momento chave, é aonde você conquista e ganha a confiança do público.

Um outro aspecto importante e que temos que ter consciência é que o processo de comunicação é dividido em verbal e não verbal. E que segundo pesquisas a linguagem não verbal (expressão facial/corporal e a inflexão da voz) equivale a 93% do processo de comunicação e a linguagem verbal (palavras) somente 7%. Por isso, devemos ter muito cuidado com a aparência pessoal, postura e gestos. Pesquisas também revelam que apresentações são mais efetivas quando se utiliza algum recurso visual (retro-projetor, projetor multimídia, etc.), mas nunca devemos se esquecer que o principal é quem fala.

Enfim, desenvolva sua autoconfiança, fale com emoção e aprenda a pensar positivamente, acreditando em si próprio e também no tema que vai expor.

Saber e não fazer, ainda é não saber. Não basta saber é preciso fazer. Aproveite as oportunidades que tiver de falar em público e seja bem entendido.

Por: Anderson Rocha


ENTREVISTA DE EMPREGO

24 de fevereiro de 2008

Veja os 10 erros fatais em uma entrevista de emprego
Consultores dizem o que pega mal na conversa com o entrevistador

Publicado em 25/01/2008 – 12:00

Por Lilian Burgardt

Você já parou para pensar que o seu sucesso numa entrevista de emprego pode depender de alguns detalhes? Uns pequenos, outros nem tanto assim. Às vezes, os erros cometidos pelos candidatos a uma vaga de trabalho são inacreditáveis. Uma roupa mal escolhida, uma frase dita fora de hora… Para ajudar você a ser melhor sucedido nas próximas seleções, o Universia consultou diversos especialistas em recrutamento e seleção que falaram, afinal, o que põe tudo a perder quando você está frente a frente com o entrevistador. Confira os dez erros fatais na entrevista de emprego!


Chegar atrasado

“Chegar atrasado numa entrevista, além de desorganização, demonstra que o candidato não está dando o devido valor à entrevista. A displicência com o horário mostra que você não priorizou tal compromisso em sua agenda. Além disso, fazer uma pessoa esperar é falta de respeito. Tempo é um recurso escasso, logo, deve ser bem aproveitado. Caso você, por algum motivo, atrase na entrevista, informe imediatamente o entrevistador. Verifique se é possível passar um candidato na sua frente, ou, se necessário, remarque a entrevista. Se você chegou no horário, mas tem compromisso para mais tarde o ideal é avisar o entrevistador de antemão. Não faça a entrevista na correria para não se sentir pressionado. Isso pode prejudicar seu desempenho.”

Wander Mendes, professor e consultor na área de Gestão de Pessoas e Planejamento Estratégico da FGV-PR (Fundação Getúlio Vargas do Paraná).

Usar roupas informais demais

“Hoje em dia, os jovens são muito despojados. Na faculdade, não há nada de mal nisso. Agora, para a entrevista de emprego, não custa melhorar um pouco o visual. Isso não quer dizer que todo candidato a estágio ou jovem recém-formado deva vestir terno e gravata ou, no caso das meninas, tailer e scarpin. É preciso saber escolher a roupa e adequar o vestuário a cada tipo de empresa. Uma agência de publicidade, por exemplo, permite um visual mais informal. Agora, se a entrevista é para uma instituição financeira, é óbvio que o candidato terá de seguir a regra básica: esporte fino. Lembre-se: o que deve prender a atenção do entrevistador é o seu conteúdo e não a ‘embalagem’, portanto, jamais vá para a entrevista de chinelo, regata, roupa decotada, barriga aparecendo, saia curta ou short.”

Marisa Silva, consultora de Recursos Humanos da Career Center

Não saber nada sobre a empresa ou o setor

“É muito comum que os candidatos partam para a entrevista de emprego sem saber sobre a empresa em questão ou sobre o setor em que ela está inserida, quando na verdade, ele deveria estar munido do maior número de informações possível. Se a empresa de recrutamento não divulgar qual é a companhia que está em busca de candidatos, ela deverá, ao menos, informar sobre o setor. Tem mais chance de sucesso o candidato que sabe se posicionar na entrevista porque domina o assunto trabalho, em detrimento daquele que não se deu ao trabalho de pesquisar mais sobre a empresa em questão. Sempre repito isso para meus alunos: informação nunca é demais.”

Jaqueline Mascarenhas, consultora de carreira do Ibmec Minas Gerais

Expressar-se mal, com gírias e frases sem sentido

“O discurso mais adequado para uma entrevista é aquele em que o candidato consegue ser objetivo, responder as perguntas do entrevistador, expor seu ponto de vista quando é convidado a fazer isso e perguntar, com tato, detalhes sobre a vaga. No meio do caminho, porém, é muito comum que os candidatos façam uso de gírias e regionalismos na hora de tirar suas dúvidas. O linguajar é um detalhe importante, dependendo das expressões utilizadas, o discurso demonstra certa imaturidade do candidato. O ideal é responder as perguntas com calma, ter tempo para pensar e expor suas idéias com tranqüilidade. Este, aliás, é outro problema grave de muitos discursos. Tem candidato que fica tão nervoso na hora da entrevista que dispara a falar e quando percebe já mudou de assunto e não respondeu a pergunta do entrevistador. Isso é muito ruim, já que o ritmo da entrevista é um fator importante.”

Marco Túlio Rodrigues Costa, professor de Aspectos Comportamentais Éticos de Gestão de Pessoas da FGV-BH (Fundação Getúlio Vargas de Belo Horizonte)

Mentir sobre suas qualificações

“Mentir na entrevista é o mesmo que dar corda para se enforcar. Inventar cursos, referências e pequenos sucessos colocam o candidato numa situação vulnerável porque, caso seja contratado, terá de sustentar essa inverdade por muito tempo. E como diz o ditado: mentira tem perna curta, hora ou outra seu deslize será descoberto. Aí o prejuízo será bem maior. Uma vez que seu superior descobrir que você não tem as habilidades destacadas na entrevista, perceberá que seu perfil não atende às necessidades da empresa, e mais, que errou ao apostar em sua seleção. Ao ser contratado, o indivíduo precisa ter claro que convenceu o recrutador de possuir determinadas competências. Ao mentir, não só estará provando que não as tem como atestará sua falta de caráter ao faltar com a verdade. Isso deixará o recrutador descontente duas vezes e poderá resultar em demissão comprometendo, inclusive, futuras recomendações.”

Gustavo G. Boog, diretor da Boog Consultoria

Falar mal do emprego ou do chefe anterior

“Mesmo que esteja com raiva da empresa ou do chefe antigo, jamais fale mal deles na entrevista de emprego. Essa atitude é vista com maus olhos por 99,9% dos recrutadores. Na entrevista de emprego, o recrutador não está interessado em ficar por dentro de ‘pendengas’ cujas pessoas e razões ele simplesmente desconhece. Seu objetivo é investigar de que maneira seu perfil profissional e suas qualificações poderão ser úteis para a empresa. Caso você vá logo partindo para o discurso de que estava infeliz no emprego anterior porque seu chefe o perseguia, além de desviar o foco da entrevista, estará levantando questões que podem levar o recrutador a repensar sua contratação. Afinal, numa situação de conflito, é preciso avaliar a parcela de culpa de ambas as partes. Além disso, falar mal da empresa ou do antigo chefe revela uma postura antiética de sua parte, pois se tratam de segredos e detalhes de um negócio do qual você não faz mais parte. Mas, atenção: isso não quer dizer que você deva mentir, e sim, contornar a situação. Uma boa saída é dizer que saiu da empresa por estar em busca de novos desafios profissionais.”

Maria Bernadete Pupo, gerente de Recursos Humanos da Unifeo e professora da FAC FITO

Disputar espaço com o entrevistador

“Para disfarçar o nervosismo, tem muita gente que acaba partindo para o ataque e disputando espaço com o recrutador durante a entrevista. Para driblar a insegurança, ele acaba querendo fazer pose de sabido a fim de triunfar sobre o recrutador. Isso tudo, porém, é muito mais que previsível para quem trabalha com Recursos Humanos. Aí, das duas uma: ou você perde a vaga porque o recrutador percebe sua insegurança por meio de uma postura imatura de quem está na defensiva, ou acaba sendo eliminado pela prepotência e o excesso de arrogância que esse comportamento demonstra. Por isso, não entre numa disputa direta com o recrutador. Espere, escute e, aí sim, faça suas considerações, sempre com humildade.”

Mariá Giuliese, diretora-executiva da Lens Minarelli e especialista em análise e aconselhamento de carreira

Vangloriar-se de suas conquistas pessoais

“Na hora de ‘vender seu peixe’ ponha o ego de lado e não em primeiro lugar. O discurso não pode estar recheado de “eu fiz”; “eu consegui”; “eu conquistei”; e “eu realizei”. Quando você coloca todas as conquistas em primeira pessoa pode soar presunçoso para o entrevistador. Até porque, na maior parte das empresas, os projetos e as realizações não são fruto do trabalho individual, mas sim, de uma equipe. Na hora de destacar seus feitos, procure valorizar sua participação em um projeto de sucesso implementado por uma equipe, e a partir disso, destaque como foi sua atuação para que ele fosse bem-sucedido. Lembre-se: egocentrismo não é uma característica admirada pelos contratantes. Para não cair nessa, vale treinar na frente do espelho. Olho no olho, com segurança no discurso. Um pouco de bom humor também ajuda. Existe uma tese que diz: quando você sorri, se desarma internamente e se torna mais receptivo.”

Irene Ferreira Azevedo, professora de Liderança da BBS (Brazilian Business School)

Não perguntar nada durante a entrevista

“Não é porque você está fazendo uma entrevista que sua participação na conversa deve se limitar a responder o que o entrevistador pergunta. Por timidez ou insegurança, muita gente sai com dúvida da entrevista e isso é ruim. Caso o recrutador não mencione, é sua obrigação perguntar detalhes sobre a rotina de trabalho e benefícios. Porém, isso não significa que você deve incorporar o perguntador chato. Caso a explicação sobre a vaga não tenha sido suficiente para esclarecer suas dúvidas, pergunte com bastante delicadeza novamente: ‘Desculpe-me, não ficou muito claro para mim’. Agora, se mesmo assim restarem dúvidas, deixe para outra ocasião. Perguntar sobre o salário não é uma coisa ruim, desde que você não se preocupe só em saber quanto será a remuneração. Procure se informar sobre outros detalhes para não mostrar que está interessado só no dinheiro.”

Cristiane Cortez, consultora de carreira do IBTA Carreiras

Demonstrar desequilíbrio emocional

“Não é segredo para ninguém que o nervosismo pode atrapalhar, e muito, nos momentos decisivos. Na entrevista de emprego não poderia ser diferente. O candidato pode até ter o perfil ideal para a vaga, mas se deixar a tensão dominá-lo no momento em que precisa deixar claro suas qualificações, sua chance pode ir por água abaixo. O desequilíbrio emocional demonstrado pela insegurança e o nervosismo pode dizer ao recrutador que você não está pronto para assumir uma grande responsabilidade. Por isso, evite cometer erros como: levar um acompanhante para esperá-lo após a entrevista, inflar seu discurso com comentários negativos ou colocar-se em uma posição de vítima frente adversidades. Se você tem um bom currículo e suas características correspondem ao perfil da vaga, não há motivo para se preocupar.”

Priscila Lara, consultora de Recursos Humanos do Grupo Foco


ESTÁGIO

24 de fevereiro de 2008

Conheça os 10 erros imperdoáveis cometidos num estágio
Especialistas dizem o que pode colocar tudo a perder

Publicado em 20/02/2008 – 12:00
Por Lilian Burgardt

Um estágio pode significar a primeira etapa para o seu objetivo de carreira ou tornar-se uma experiência desastrosa. Depende de como você está preparado para lidar com o novo ambiente de trabalho e os colegas com quem irá dividir espaço. É normal estar inseguro sobre como se portar. Afinal, você ainda é jovem e inexperiente. Não deixe, porém, que a imaturidade tome espaço no seu dia-a-dia e comprometa seu desempenho profissional. Para ajudar você a se dar bem no estágio e evitar os erros que põem em risco seu aprendizado e até uma possível chance de efetivação, o Universia conversou com especialistas no tema para contar quais os 10 maiores erros no estágio.
Acomodar-se

“O estudante precisa entender que o estágio serve para ele aprender e o fato de estar nesta posição significa que ele deve demonstrar interesse por novos conhecimentos. Tem muito estudante que entra na empresa e pensa: “legal, agora que passei na seleção vou relaxar.” Por causa disso, assume uma postura mais passiva do que deveria. O estudante não pode ser acomodado a ponto de achar que a empresa vai adivinhar as necessidades e as dificuldades dele. Se tem dúvida, pergunte, se não entendeu, esclareça. Uma postura passiva pode ser encarada como má-vontade e falta de iniciativa. Para quem pretende evoluir ou mesmo disputar uma efetivação, estará longe de alcançar seus objetivos.”

Jô Furlan – especialista comportamental
Entrar de “salto alto”

“O primeiro ponto para quem ingressa no mercado de trabalho é entender que está na condição de aprendiz. Portanto, não cabe agir como se já fosse empregado há muito tempo e questionar paradigmas ou tratar as diretrizes da empresa como se estivessem obsoletas. O estagiário deve ouvir mais do que falar. Com o tempo e com mais experiência profissional é que irá adquirir a maturidade necessária para opinar e contestar determinados pontos de vista. Tem muito rebelde sem causa que traz isso para o ambiente de trabalho. O estagiário que reclama de todas as tarefas, não se enturma e ainda por cima é resistente às políticas da empresa tem menos chance de ser bem-sucedido em relação ao candidato que é humilde, gentil e cortês”.

Reinaldo Passadori – especialista em Recursos Humanos e Comunicação Verbal
Abusar de linguagem vulgar

“Em casa ou com os amigos até cabe o uso de gírias ou expressões menos elaboradas, comuns ao dialeto da juventude. No ambiente de trabalho a coisa já muda de figura. A comunicação deve ser uma preocupação constante do jovem. É pela maneira com a qual ele se comunica que suas mensagens serão recebidas e decodificadas pelo outro. Por isso, é fundamental evitar gírias e palavras que denotem baixo nível intelectual. Além do jovem ser ‘percebido’ de uma maneira imatura por causa da maneira como fala, uma linguagem vulgar deve ser evitada, sobretudo, porque é nesta fase que ele deve se preocupar em evoluir. O estudante tem de ler muito para ampliar seu vocabulário e ter uma pronúncia melhor. Uma comunicação eficaz poderá demonstrar seu talento, potencial e suas habilidades.”

Reinaldo Passadori – especialista em Recursos Humanos e Comunicação Verbal
Prender-se ao estágio pela bolsa-auxílio

“Tem muito estudante que se preocupa mais com o quanto ganha do que com aquilo que realmente aprende no estágio. Sei que a condição do jovem brasileiro não é fácil e muito aluno depende do dinheiro para pagar os estudos. O estágio, porém, é a fase em que ele está livre para errar, fazer testes, se desiludir. É nessa hora que ele deve priorizar seu aprendizado. O valor da bolsa-auxílio, neste caso, pode ser até um revés. Se um estudante tem um bom salário para a condição de estagiário, mas desenvolve atividades pouco desafiadoras e, por vezes, até desestimulantes, ele compromete seu futuro. O jovem precisa evoluir. Ficar no estágio por causa do salário o transforma em um trabalhador braçal e não em um estudante que tem um futuro pela frente. O mercado de trabalho, por sua vez, é muito cruel nesse sentido. Se você passou pelo estágio e se prendeu aquele que pagava mais, mas que não te ensinou muito, certamente você sofrerá conseqüências no futuro”.

Maria Ester Pires da Cruz – consultora do Ibmec Carreiras do Ibmec São Paulo
Adotar postura inflexível

“Uma competência fundamental que o estagiário dever ter é flexibilidade para mudanças. Atualmente, as empresas são muito dinâmicas, logo, as prioridades de trabalho mudam rápido demais e o estagiário pode não acompanhar ou até mesmo não entender. É interessante que ele tenha essa competência, pois assim, evita-se que ele fique frustrado em algumas situações ou tenha a impressão de que nunca consegue terminar suas atividades ou projetos. Uma sugestão para o estagiário é conversar sempre com seu tutor/gestor e procurar entender o que acontece no momento e quais são as prioridades de trabalho.”

Felícia Duarte – gerente de projetos da Cia de Talentos
Ser individualista

“Procure desenvolver suas atividades de bem com a vida e com seus colegas dentro da empresa. Isso significa que você deve ser pró-ativo, deve estar sintonizado com o mercado, precisa ser curioso e sempre trazer outras idéias para o grupo. Entenda que no ambiente de estágio (ou de trabalho) todas as funções são importantes, portanto, valorize as suas atividades e a de seus colegas. Procure agregar e, se possível, tenha envolvimento com projetos de outras áreas. Lembre-se: sozinho ninguém muda nada.”

Rossano Lippi – diretor da Central de Estágios Gelre
Deixar o trabalho para depois

“O estágio é o momento em que o estudante deve trabalhar em tempo real, quer dizer, não deixar para depois o que ele pode fazer hoje. Em geral, somos avaliados sobre aquilo que produzimos. Se produzirmos rápido (e com qualidade) isso pode ser um ponto a favor em relação aos demais estagiários na hora da empresa optar entre um e outro para fazer parte de um novo projeto ou até mesmo na hora de decidir quem será efetivado.”

Suzy Fleury – Psicóloga e consultora empresarial
Ter vergonha de perguntar

“Não tenha vergonha de perguntar o que não sabe. É muito importante exercitar a curiosidade mesmo que se trate de assuntos que não estejam diretamente ligados à sua área de atuação. Lembre-se que o estágio é uma oportunidade não só de demonstrar as suas competências, mas também de adquirir novos conhecimentos. Aliás, a curiosidade (ou a sede de aprender) é um diferencial que não deve ser perdido nunca, pois constitui uma das características fundamentais do profissional de sucesso. Só tenha o cuidado de escolher a hora certa para fazer suas perguntas, para não atrapalhar as atividades de quem vai responder.”

Celso Dutra – gerente de Recursos Humanos do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola)
Perder tempo na internet (orkut, e-mail, MSN)

“Administre bem o seu tempo. Chegar antes e sair depois de todos não é sinônimo de dedicação e competência. Cuidado com o tempo perdido com e-mails e com a navegação na Internet. O estagiário deve se perguntar ao final de cada dia: “Eu dei lucro ao meu empregador hoje? Se a resposta for afirmativa, você está no caminho certo.”

Tom Coelho – especialista em carreira e conteúdo motivacional
Fugir das responsabilidades

“Ao conversar com gestores de grandes empresas muitos deles reclamam da postura profissional de estudantes de universidades clássicas e conceituadas. No dia-a-dia no estágio, ele se comporta como se não precisasse se esforçar, imagina que a boa fama de sua universidade de origem seja suficiente. O estagiário, porém, deve ter claro que esta é a fase em que ele abrirá portas para o mercado. É preciso estar atento, aproveitar oportunidades e decidir com maturidade o que é mais importante em cada momento. O estudante não pode ser inconseqüente a ponto de executar mal uma tarefa, priorizar compromissos secundários ou simplesmente culpar outros pelos seus erros. Quem tem esse tipo de comportamento não se sustenta por muito tempo.”

Carmem Alonso – psicóloga e coordenadora de treinamento para clientes do NUBE (Núcleo Brasileiro de Estágio).


INFORMATIVO 004/08

24 de fevereiro de 2008

Algumas considerações em relação ao Instituto e esclarecimentos a respeito de ENCAMINHAMENTO de Assistidos Moradores de Rua:

1. O horário de Atendimento no Instituto é das 8:30 às 18:00 Horas de SEGUNDA a SEXTA-FEIRA. O atendimento do Instituto ainda não é 24 horas. E só temos uma pessoa trabalhando no Instituto em tempo integral e sem remuneração.
2. O Instituto ainda não dispõe de um alojamento adequado para assistidos pernoitar e também não temos um MONITOR que more no Instituto.
3. Não encaminhar assistidos moradores de rua para atendimento nos dias e locais dos EVENTOS do Instituto com objetivo de CAPTAÇÃO DE RECURSOS.
4. Nós não fornecemos ROUPAS SOCIAIS e CALÇADOS de marca para moradores de rua, porque roupa social, jeans em bom estado e calçados e tênis em bom estado é DINHEIRO para eles trocarem por drogas. Então as roupas que chegam em muito bom estado nós vendemos para CAPTAÇÃO DE RECURSOS objetivando a manutenção do Instituto. E precisamos de pessoas para selecionar as roupas, lavar, costurar.
5. Nós não fornecemos DINHEIRO para os assistidos, porque todos os dias aparecem pessoas que “perderam” os documentos (mas na verdade a maioria dos casos os documentos são empenhados em troca de drogas), traseuntes de outras cidade pedindo dinheiro para “passagem”. Primeiro porque não somos um “banco” ou não temos um “fundo” e nem é o objetivo fornecer dinheiro as pessoas, em segundo lugar, porque ainda não dispomos de uma assistente social ou uma pessoa que faça o serviço de averiguação para constatar se é verídico o que a pessoa está falando ou leve esta pessoa até a rodoviária, compre a passagem e embarque esta pessoa no ônibus solicitado. OBS – Este ano está completando 16 anos que trabalho com dependentes químicos, alcoolistas, população de rua… e conheço muito bem a dinâmica entre eles. Então o Objetivo é a Melhoria da Qualidade de vida deles e não alimentar o indivíduo na sua dependência seja ela química, dependência das ruas e não é o objetivo agir com maternalismo/paternalismo.
6. Nosso atendimento assistencial ainda é limitado. O atendimento assistencial no momento se resume em: Triagem, Aconselhamento e Encaminhamento.
7. O Instituto está em fase de Implantação na cidade de Joinville então carece de recursos: Humanos, Materiais e Financeiros. Estamos em fase de estabelecer parcerias para a abertura das frentes de trabalho de acordo com as Finalidades Estatutárias.
8. Os SERVIÇOS de:

* BANHO – Banheiros Adequados Feminino/Masculino e Máquina de Lavar/secar roupas + (kit: pente, sabonete, xampoo, toalha de banho, uma muda completa de roupas incluindo roupas íntimas);
* REFEIÇÃO – Cozinha Adequada e com todos os utensílios e eletrodomésticos necessários + (Kit: Almoço/janta: arroz, feijão, saladas, carne, suco; Café da manhã/tarde: leite, pão, margarina, doce, café, açúcar)

OBS – então não é somente oferecer banho e refeição, temos que ter o QUEM PREPARA isso? e QUEM FORNECE todos os itens necessários para compor os kits?

O Instituto não será mais um albergue ou mais uma casa de recuperação em Joinville, estes serviços já existem em Joinville. A proposta é muito além disso.

Se você deseja e anseia para ver este trabalho funcionando como deveria, então venha participar, venha ajudar a PREPARAR, a FORNECER e/ou a CAPTAR RECURSOS para que possamos oferecer uma ASSISTÊNCIA INTEGRAL e de QUALIDADE.

Tenham paciência porque vamos trabalhar de acordo com os recursos: humanos, materiais e financeiros. Não queremos oferecer um serviço precário que venha prejudicar a qualidade da assistência que o Instituto se propõe de acordo com a VISÃO.

Veja bem: trabalhamos sem salário, sem automóvel, com poucos recursos: materiais e financeiros e sem recursos humanos na área da assistência e mesmo assim, estamos dando o melhor de nós dentro de nossos limites, porque temos convicção do chamado e acreditamos numa melhoria de qualidade de vida para as pessoas necessitadas. É o sobrenatural de Deus que nos dá Amor Incondicional, força, ânimo e coragem para prosseguir num projeto que sabemos que nasceu no coração de Deus, apenas somos administradores e cooperadores nesta missão.

Entenda a Missão e a Visão:

Missão

O Instituto Laços de Solidariedade trabalha na promoção à saúde: Física-emocional, Mental, Social e Espiritual dos ASSISTIDOS pelos programas bem como na formação e capacitação de voluntários.

Visão

Implantar um Centro de Excelência, Referência e Consultoria, em Assistência Integral e Treinamento para formação de voluntários voltado ao terceiro setor na área de projetos sociais e de assistência.

* Participe das reuniões dos Voluntários todas as 2as Feiras as 19:30 H e venha ajudar na construção de estratégias para atingirmos a Missão e a Visão. Aceitamos sugestões e críticas construtivas.
* Participe como voluntário na área assistencial, dê um dia, uma tarde ou uma manhã durante o horário de expediente do Instituto.
* Trabalhe como Relações Públicas no seu próprio trabalho/empresa, na sua rede de amigos/familiares, divulgando, sensibilizando as pessoas à causa como VOLUNTÁRIOS e/ou MANTENEDORES. Use sua NetWork. Divulgue!!!
* Seja um PATROCINADOR, um MANTENEDOR, seja pessoa física ou jurídica, fornecemos recibo com CNPJ para possível dedução no IR e todos os CONTRIBUINTES têm livre acesso aos RELATÓRIOS FINANCEIROS do Instituto.

Em tempo: Em breve divulgaremos o BALANÇO do CARRETEIRO, foi um sucesso, graças a você, que auxiliou na ORGANIZAÇÃO, DIVULGANDO, COMPRANDO/VENDENDO convites, colaborando com INGREDIENTES e/ou CONTRIBUIÇÃO EM DINHEIRO.

DEUS, Obrigada por tudo!!! Tú és fiel!!! Amo a tua SOBERANIA!!!
VOLUNTÁRIO: você é o nosso maior PATRIMÔNIO, seu valor é inestimável.
ASSISTIDOS: a razão da EXISTÊNCIA do Instituto

Solidariamente,
Neusa Maria Alcântara
Fone: (47) 9922-8893

“VOLUNTARIADO é Renunciar um pouco de você em Benefício do Próximo” NMA

Instituto Laços de Solidariedade
http://www.lacosdesolidariedade.org/
Rua Orestes Guimarães, 1270 – América – Joinville – SC Fone: (47) 3028-6767
Meu Blog: http://neusa64.zip.net/
MSN lsolidariedade@gmail.com